domingo, 13 de maio de 2007

Solitário fumava seu cigarro. Soberano, com aquele ar de realeza que só possuem os fumantes bonitos. Muito embora eu tentasse, a qualquer custo, chamar-lhe a atenção, não me olhava, como uma forma de penalização por minha vaidade hedionda.
Fumavam-me, assim, seus solitários cigarros.
Um após o outro.

2 comentários:

Luiz Roberto Lins Almeida disse...

Vou te dizer, eu queria fumar só pelo gestual, essa coisa de charme que o cigarro, pra mim, ainda mantém. Sorte que não suporto o cheiro.

Theodora disse...

O charme é inegável. Mas o cheiro, de fato, é insuportável...